segunda-feira, abril 30, 2007

Vivendo e aprendendo

Para quem adora fazer tempestade em copo d'água, aí vai um exemplo de quem teve motivos de sobra para chorar e conseguiu dar a volta por cima.

Aos 18 anos, a cantora Ivete Sangalo perdeu o pai e começou a vender quentinhas para ajudar a sustentar a família. Aos 38, o cantor e apresentador João Gordo quase morreu duas vezes antes de perceber que precisava dar um tempo das drogas. O ator e modelo Rômulo Arantes Neto tinha 13 anos quando seu pai, Rômulo Arantes Filho, a grande referência de sua vida, segundo ele mesmo, morreu em um acidente. A apresentadora Ana Maria Braga soube, aos 51, que tinha câncer. O velejador Lars Grael perdeu a perna direita aos 34. Aos 36, a atriz americana Brooke Shields teve a primeira filha e encarou uma depressão pós-parto. Aos 30, a atriz Isabel Fillardis descobriu que seu filho recém-nascido era portador de uma doença mental rara. Todas essas pessoas têm algo em comum: a capacidade de superação. 'A força de resistir aos choques da vida é admirável e faz com que essas pessoas se tornem exemplos para outras. Mas, mais do que isso, essa capacidade de sobreviver é fundamental para quem quer ser bem-sucedido na vida pessoal e no trabalho', diz a psicoterapeuta paulistana Claudia Riecken, autora do recém-lançado livro SobreViver - Instinto de Vencedor (Editora Saraiva).

De acordo com Claudia, há quatro etapas no processo de superação de um drama pessoal. A primeira é enfrentar o problema com firmeza, sem se deixar abater. 'Como dizia o poeta Carlos Drummond de Andrade, a dor é inevitável, mas o sofrimento é opcional. No fim das contas, nossa reação ao evento é mais importante do que o evento em si.', diz a psicoterapeuta.

Depois de encarar o drama, a etapa seguinte consiste em fazer tudo o que for necessário para superá-lo. Para isso, é preciso resistir ao preconceito pessoal contra o próprio problema.

Mas só voltar ao normal não basta. É preciso aprender com o sofrimento. 'Muita gente pára em uma dessas etapas, fica presa e torna-se amargurada', diz Claudia Riecken. 'Quem consegue atravessar as quatro etapas com sucesso, no entanto, torna-se mais otimista e menos egoísta. Todos os choques dolorosos que sofremos na vida podem ser aproveitados para melhorar o autoconhecimento e nos tornar mais sábios.'

Matéria publicada na Revista Quem desta semana.

sexta-feira, abril 27, 2007

Fiz um trabalho para a faculdade sobre o comportamento da mulher casada no século XIX. Gente, que alívio por não ter nascido naquela época. A mulher cabia apenas casar. O casamento era a única forma de realização e isso em regime de total submissão. Elas não podiam exercer nenhuma outra função que não fosse ligada a casa e aos filhos.

Mesmo com essa realidade louca que nos assola agradeço por fazer parte de uma geração que possui direitos. Embora com tantas mudanças noçivas a vida em família a mulher alcançou o seu lugar. Possui deveres acumulados: mãe, esposa, profissional, bela, inteligente... Mas seus direitos são reconhecidos.

Quando conheci o meu marido ele tinha um pequeno defeito de achar que as coisas deveriam ser do jeito dele, que eu deveria aceitar as suas imposições e detalhe maior: "a imposição dos outros". Lógico que esse foi o motivo de maior conflito entre nós. Depois de quase quatro anos juntos, sendo dois de casados, esse problema foi resolvido. Ele entendeu que eu não tenho que fazer o que ele quer e nem muito menos o que os outros querem. Aprendeu isso de maneira a concordar piamente com essa minha posição.Encontramos um equilíbrio.

Quando vejo as esposas dos amigos dele reclamando do marido sempre coloco que nós somos privilegiadas por termos maridos que nos apoiam em tudo. Ficam do nosso lado e alguns até mesmo quando a mulher está errada. Não tem um que tente impor nada a esposa. Reclamam de barriga cheia... Já pensou se tivessem nascido no tal século XIX? Ou até bem depois, no tempo da minha avó? (Embora minhas duas avós eram mulheres de personalidade forte e "mandavam" nos meus avôs).

O fato é que mudanças benéficas de um lado, acúmulo de funções do outro... Mas, sem dúvida, vale a pena ser a mulher de hoje. É um desafio e tanto!

sexta-feira, abril 20, 2007

Todos os dias quando leio o jornal me vem um aperto no coração. Sempre opto por não comentar esse absurdos diários por aqui. Chega de tanta tragédia. O que mais me impressiona é que tudo que está acontecendo já foi anteriormente previsto na Bíblia.

Mateus 24:3
E estando ele sentado no Monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus discípulos em particular, dizendo: Declara-nos quando serão essas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo.

Mateus 24:4
Respondeu-lhes Jesus: Acautelai-vos, que ninguém vos engane.



Mateus 24:6
E ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; olhai não vos perturbeis; porque forçoso é que assim aconteça; mas ainda não é o fim.

Mateus 24:7
Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino; e haverá fomes e terremotos em vários lugares.

Mateus 24:8
Mas todas essas coisas são o princípio das dores.



Mateus 24:10
Nesse tempo muitos hão de se escandalizar, e trair-se uns aos outros, e mutuamente se odiarão.

Mateus 24:11
Igualmente hão de surgir muitos falsos profetas, e enganarão a muitos;

Mateus 24:12
e, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará.


Não tem jeito. Está escrito!

quarta-feira, abril 18, 2007

Chutando as sandálias da humildade

Logo quando começei a namorar o meu marido saímos com um casal de amigos dele e ouvi uma frase que fez minha espinha gelar: "Não preciso de ninguém para nada." Isso mesmo, o cara disso isso em alto e bom tom. Passados quase quatro anos vi essa mesma pessoa ter um a queda significativa em sua vida e vir a precisar de muita gente.

Que ironia não? Pois é, nesse dia e, na minha mente, pedi a Deus que não ouvisse o que ele estava falando. Afinal, o meu respectivo pai foi autor de frase semelhante durante anos e também não teve um desfecho muito agradável em muitos momentos. Mas, o que mais me indigna, é como alguém acha que vai viver a vida sem jamais precisar da ajuda dos outros?

Defendo com unhas e dentes que temos que lutar por uma certa autonomia em nossas vidas. Isso nos faz crescer, amadurecer e criar uma grande responsabilidade. Quando me casei, decidi naquele momento, que teria uma casa para cuidar, um marido e futuros filhos. Isso é independência, não auto-suficiência. Bom, mas isso não quer dizer que creio que jamais vou precisar da ajuda das pessoas. Apenas, não contamos com os outros para o básico, diário, e sim para quando não formos capazes de agir sozinhos.

Também fico imensamente triste quando vejo pessoas torcendo para que as outras precisem delas, por pura vaidade. Poxa, o importante é saber que na hora da dificuldade temos as pessoas queridas por perto para pode contar. O resto é abuso ou comodidade.

Voltando ao tal "amigo", o pior de tudo é que essa mesma pessoa continua tão arrogante quanto antes. O que ele passou ainda não foi suficiente para fazê-lo aprender. Lamento informar que Deus vai mandar doses maiores, até ser o suficiente para ele enxergar que a sua "pseudo auto-suficiêcia" é apenas uma triste ilusão de seu ego inflamado.

terça-feira, abril 17, 2007


Adriane Galisteu deu uma declaração na semana passada que mexeu comigo: "Só quem realmente sofreu dores e teve problemas sabe o real significado da palavra sorriso".

Como é verdadeira essa afirmação. Só quem sofreu sabe como é bom ser feliz. Consegue dar o real valor a vida, aos dias, a tudo aquilo que vive. Vejo tanta gente que tem tudo reclamando de tão pouco. Não renegando os problemas de ninguém, cada um sabe aonde seu calo aperta. Mas creio que reclamar de barriga cheia é uma das atitudes mais feias que vejo acontecer.

Não costumo expor muito a minha vida, mas posso afirmar que já passei poucas e boas. Tive muito, posso dizer quase tudo, e vi de repente minha família ficar sem nada e todos os seus membros partindo ou se desestruturando. E por aí vai...

Ainda tem alguns probleminhas, mas o sol que vejo brilhar a cada dia ocupa bem mais o meu tempo. Acho que isso se chama fé... Fé em Deus, na vida, em suas promessas... Que bom hoje poder olhar a vida dessa maneira. Dói bem menos.

sexta-feira, abril 13, 2007

Congresso Internacional do Medo

"Provisoriamente não cantaremos o amor,
que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos.
Cantaremos o medo, que esteriliza os abraços,
não cantaremos o ódio porque esse não existe,
existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro,
o medo grande dos sertões, dos mares, dos desertos,
o medo dos soldados, o medo das mães, o medo das igrejas,
cantaremos o medo dos ditadores, o medo dos democratas,
cantaremos o medo da morte e o medo de depois da morte,
depois morreremos de medo
sobre nossos túmulos nascerão flores amarelas e medrosas."


Carlos Drumond de Andrade


Medo? Esta aí uma palavrinha que eu detesto. Medo é a fé ao contrário. E o pior é que posso inumerar pessoas que conheço que sofrem desse mal. Tudo é perigoso, arriscado. Poxa, viver é perigoso! Acordar é arriscado.

Não tenho medo de nada. Estou aí é para encarar a vida e seus desafios. Lógico, que essa força vem lá de cima, pois confio no Deus que eu sirvo. Isso me fortalece e move a minha vida.

Os medrosos, além de exalarem covardia por todos os cantos, são mestres em tentar te paralisar com suas neuras. Estão sempre tentando subestimar sua capacidade, dizendo que sozinho você não vai conseguir, que é difícil...
Não conto com a minha força, apenas com a minha coragem.

Ah! Tenho medo sim dessa violência louca e de algumas coisitas mais.Porém, quando esses pensamentos tentam me alcançar, olho para eles e digo:

"
Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo,
à sombra do Onipotente descansará.
Direi do Senhor: Ele é o meu Deus, o meu refúgio,
a minha fortaleza, e nele confiarei.
Porque ele te livrará do laço do passarinheiro, e da peste perniciosa.
Ele te cobrirá com as suas penas, e debaixo das suas asas estarás seguros; a sua verdade será o teu escudo e broquel.
Não terás medo do terror de noite nem da seta que voa de dia,
Nem da peste que anda na escuridão,
nem da mortandade que assola ao meio-dia.
Mil cairão ao teu lado,
e dez mil à tua direita, mas tú não serás atingido."

Salmo 91

quinta-feira, abril 12, 2007

Acabo de abrir o jornal e ler a matéria em que um neném de 1 ano e 4 meses foi esquecido pelo pai durante cinco horas dentro do carro e morreu. Que loucura! E não é o primeiro caso. A pouco tempo atrás teve um outro caso parecido, também com o pai.

Não passa pela minha cabeça que em alguns desses casos tenha ocorrido intenção de matar. Creio que foi puro esquecimento. Coisas de homem. Realmente um triste acidente.

Aproveitando o assunto e mudando o rumo da prosa...

Ai gente me deculpe, mas não quero virar "mãe" como aquelas mulheres que tem filhos e se tornam obsecadas por eles. São absolutamente monotemáticas. Chatas. Que porre! Coitada dessas criaturinhas que vão crescer com o peso de tanto "amor" nas costas. Nesse momento ao meu redor totalmente "maternal", observos aquelas mães que encararam a maternidade com total equlíbrio. Outras que verdadeiramente surtaram. Só falam dos filhos, um saco!

Difícil falar daquilo que ainda não vivemos. Mas, acho bem difícil, eu virar mãe e esquecer todos os outros personagens que preciso encarar: esposa, mãe, amiga, profissional, aluna... Preciso de tudo isso para ser feliz. E, é claro, para fazer meu filho feliz.

Sou brasileiro e não desisto nunca



Estava indo ao Centro ontém com meu marido quando passo pela Linha Vermelha e me deparo com essa casa flutuante. Alguém já viu? Então presta atenção. O cara construi uma casa no meio do mangue. E acaba de inaugurar a piscina.

E ainda tem gente que reclama de vida.

Por favor, passem bem longe de mim.

Faço parte do time dos que agradecem todos os dias por tudo que tem.

Amém!

quarta-feira, abril 11, 2007

Todos criticam todos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Pois são diferentes.
O seu é melhor que o do vizinho.
Seu marido.
Sua família.
Seus filhos.

Primeiro:
@ Reconheça que vc pode ester errado em tudo aquilo que já fez até hoje.

Segundo:
@ Você não é perfeito e nem melhor que ninguém.

E para finalizar:
@ No mais, continue seguindo sua rota, e se quebrar a cara, o problema é seu!

Sinceras conclusões acerca deste tema...

O passar dos anos vem me conduzindo a um caminho que acredito ser o da verdadeira sabedoria. Entender que nem todos são iguais. Aceitar as diferenças. Posso não concordar com o time do vizinho, o que não me dá o direito de ir lá e dizer que ele está errado. Pois não está. Na minha opinião sim. E quem foi que pediu o meu palpite??????? Esse exercício tem me feito bem.

A intolerância é a raiz de todos os males. Cada um na sua. Mas não vem me convencer da sua verdade. Pois eu vivo muito bem com a minha. Sem atrapalhar a ninguém, pode ter certeza. Pode ser que minhas posições não agradem a todos, mas esse é um direito que possuo: o de seguir o meu prórpio destino. E quem é tão oniciente o suficiente para querer atravessar a trajetória de alguém? Deus me deu a caneta para eu escrever a minha propria estória. É o que venho tentando fazer......

segunda-feira, abril 09, 2007


Os motivos pelos quais alguém decide ter um blog são os mais diversos. Uns por pura falta do que fazer. Outros como uma atividade de suma importância. Eu faço parte do seleto grupo daqueles que escrevem apenas como desabafo. Tive um durante algum tempo em que muitas pessoas entravam e liam. Isso me entendiou. Que saco! Ter que ficar escrevendo preocupado com o que os outros vão achar me desanimou. Esse aqui quase ninguém sabe da existência. Essa é mesmo a intenção.

Tudo na minha vida é movido pelo coração. Não, nunca, jamais pela razão. Quer dizer, a razão é o que motiva minhas atitudes. Mas o coração é a força que move a minha vida. Não consigo seguir rótulos. Não tenho que ser uma esposa seguindo moldes e etc... Tenho a obrigação de ser eu mesma. Amando da minha maneira, seguindo as coisas que acredito.

No relacionamento com as pessoas também sou assim. Não vou amar alguém única e exclusivamente por essa pessoa fazer parte da minha família. Vou amá-la se ouver admiração suficiente para isso acontecer, se acontecer uma sincera identificação, respeito. Fora isso o que me move é o respeito, apenas. Amor não é isso. É sentar e conversar sobre tudo e não sentir o tempo passar.É brigar, fazer as pazes. Não se cobra isso; acontece.

Sou assim mesmo. Tenho poucos amigos, mas sinceros. Errei com muitos deles e corrigi. Com outros ainda não tive a oportunidade de me desculpar. Mas tudo isso é vida, emoções... E sempre sinceridade no fazer. Aprendi a me respeitas acima de tudo. A conhecer meus limites. Não espere de mim um sorriso falso que agrade a meia dúzia de pessoas. Mas um simples silêncio que me seja necessário.

Postarei com bem mais frequência!!!