quarta-feira, agosto 15, 2007

Hoje me parecia um dia normal na minha rotina de volta às aulas e eis que uma aula me pegou de surpresa. A professora de Psicologia fez uma brincadeira em que cada um de nós deveria citar seus dados pessoais, dizer como nos vemos, como os outros nos vêem e o que gostaríamos de mudar em nós mesmos. Caramba, responder a essas questões assim, de repente, sem nenhum tempinho para reflexões, me pareceu um tanto quanto paradoxal.

Lógico que minhas respostas foram curtas, tolas e objetivas. Afinal tínhamos que ser breves. Mas ficou a vontade de me classificar, criticar, reavaliar e aí vai a tentativa...

Dados pessoais: Meu nome é Luciana, tenho 28 anos, sou casada há dois anos com um cara "MARAVILHOSO". Trabalho como design de bijuterias e amo o que faço. Estou na reta final da faculdade de Moda e parei a de Jornalismo aos 45 do 2º tempo. Chega! Não gosto muito de entrar na minha intimidade e aí daquele que ousar invadir meu espaço. Sou amante da privacidade.

Como eu me vejo: Uma louca apaixonada por Deus, pelo meu marido, pela minha família, que ama viver. A praticidade é um dom que Deus me deu que permite que os meus dias sejam mais leves que daqueles que optam por botar dificuldade em tudo. Adoro meus compromissos, meus afazeres, minhas responsabilidades e tudo que tenho a realizar. Viver é mole, o que torna a vida um fardo é o negativismo.Para que olhar a vida como os olhos dos cães por exemplo, que só conseguem ver duas cores: preto ou branco, se Deus me deu a possibilidade de ver uma infinidade de cores? Fico com a segunda opção!

Como os outros me veêm: Uma arrogante que acha que sabe tudo, que pode tudo e que pode mudar a vida das pessoas. Mera confusão! Apenas entendi que todos os dias podemos nos superar e estimulo quem amo a melhorar sempre. Não sirvo aos interesses alheios e nem tão pouco preocupo-me com a opinião dos outros. Impossível agradar a todos! Então, meu segmento de mercados são pessoas bem resolvidas, que olham para frente e contemplam a beleza da vida.

O que eu mudaria em mim: Entenderia que nem sempre podemos responder as perguntas que nos fazem pelo simples fatos que na maioria das vezes a resposta que se quer é uma mentira que agrade. Jamais uma verdade que confronte, que aponte em uma outra direção. Devo aprender a ser neutra. Um silêncio muitas vezes resolve.

Bom, essa professora show de bola ainda nos agraciou com palavras que fez bem a alma.
Eis uma resumo dos melhores momentos:

" As nossas frustações e sofrimentos são resposnáveis pelo nosso amadurecimento emocional."

" A raiva é um veneno que nós mesmos tomamos, desejando que o outro morra."

Acabada a terapia, posso dizer que amanhã já escreveria outras coisas acerca de mim mesma. Bom, mas imutável mesmo, só a máxima de que "eu sou uma pessoa feliz".

Obrigada Deus, por tudo!